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Jogador do Atlético-MG pode pegar quatro meses de suspensão por ato racista

O Atlético-MG garantiu sua vaga na final da Copa Libertadores da América ao eliminar o River Plate. Na partida decisiva, realizada na última terça-feira (29), o clube argentino não conseguiu reverter a vantagem de 3 a 0 construída pela equipe mineira na Arena MRV, confirmando a classificação do Atlético-MG para a grande final do torneio continental.

Entretanto, a classificação vem acompanhada de uma preocupação para o Atlético-MG. O atacante Deyverson, um dos principais jogadores da equipe nesta campanha, pode ser punido e ficar de fora da decisão. A possível punição está relacionada a um gesto feito pelo jogador, que teria sido interpretado como uma imitação de um macaco. Se a Conmebol considerar o gesto como um ato racista, Deyverson poderá ser suspenso por até quatro meses, o que o tiraria da final.

Vídeo no qual ele está sendo acusado.

Futebol Clube (@futebolclub10.bsky.social) 2024-10-30T13:43:20.256Z

Conmebol analisa o caso do atacante

A Conmebol ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso, mas a expectativa é de que a entidade analise as imagens do gesto antes de tomar qualquer decisão. Se o entendimento for de que o ato merece punição, a suspensão pode afetar diretamente o planejamento da equipe para a decisão.

Casos semelhantes na Libertadores

Casos semelhantes já ocorreram na competição. Em 2023, o meia-atacante Bruno Tabata, quando jogava pelo Palmeiras, foi suspenso por quatro meses após ser acusado de atos racistas durante uma partida contra o Cerro Porteño, do Paraguai, também válida pela Copa Libertadores. O caso de Tabata foi julgado pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol, que aplicou a sanção com base nas evidências apresentadas.

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