Diniz não é mais técnico do Cruzeiro? Clube confirma valor da rescisão
A derrota para o Racing Club, da Argentina, na final da Copa Sul-Americana colocou em xeque a permanência de Fernando Diniz no Cruzeiro. O técnico, contratado em setembro deste ano, tem enfrentado forte rejeição da torcida e está sob análise do presidente Pedro Lourenço, que avalia os próximos passos para o comando técnico da equipe.
Caso o clube opte por demitir Diniz, será necessário arcar com uma multa rescisória de R$ 5 milhões. O valor, previsto em contrato, equivale a cinco salários do treinador e foi uma exigência do técnico ao assinar com o Cruzeiro. Essa prática é comum nas passagens de Diniz por outros clubes como Fluminense, Vasco, Santos e São Paulo.
Fernando Diniz possui um salário mensal de R$ 1 milhão, o maior de sua carreira, superando os valores recebidos anteriormente no Fluminense (R$ 800 mil) e na Seleção Brasileira (R$ 600 mil). Sua comissão técnica, composta pelo auxiliar Eduardo Barros e o preparador físico Wagner Bertelli, acompanha o treinador desde 2018, quando ele comandou o Athletico Paranaense.
O desempenho da equipe é um dos principais motivos de insatisfação. Sob o comando de Diniz, o Cruzeiro venceu apenas duas das 11 partidas disputadas. Na Série A do Campeonato Brasileiro, o time está fora da zona de classificação para a Copa Libertadores, aumentando a pressão por resultados.
Até o momento, Pedro Lourenço não tomou uma decisão definitiva sobre o futuro de Diniz. A perda do título continental, somada ao baixo rendimento no Brasileirão, coloca o treinador em uma situação delicada no clube. A definição deve levar em conta tanto o impacto financeiro quanto a necessidade de respostas imediatas em campo.