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Atlético se perde nas contas e estão no pódio das maiores dívidas do Brasil

O Atlético já traça seus planos para a temporada 2025, mesmo sem a vaga na Libertadores, confirmada após a derrota na final contra o Botafogo. O clube ainda busca garantir presença na Copa Sul-Americana, restando duas partidas no Brasileirão 2024. O planejamento, iniciado há dois meses, considera dois cenários. Com vaga na Libertadores, o orçamento seria mais folgado, enquanto a ausência da competição continental demandará um ano com maior controle financeiro e ajustes pontuais no elenco.

O modelo de gestão prioriza a continuidade do grupo de jogadores, mantendo uma estratégia de mudanças pontuais para aprimorar o desempenho. O foco está na redução de erros nas contratações e decisões estratégicas, buscando eficiência no uso dos recursos disponíveis.

“A gente acredita muito no elenco que nós temos, profissionais de muito caráter, de muita qualidade, mas sempre tem uma mudança ou outra no final do ano. A gente procura sempre acertar mais e errar o mínimo possível”, explicou Rafael Menin, um dos principais acionistas da SAF do Atlético.

Um dos mais endividados do Brasil

Financeiramente, o Atlético ainda lida com desafios significativos. Desde a criação da Sociedade Anônima de Futebol (SAF), adquirida por R$ 900 milhões, a dívida foi reduzida de mais de R$ 2 bilhões para pouco mais de R$ 1 bilhão. Mesmo assim, o clube ainda é um dos mais endividados do país.

O investimento anual no futebol, estimado em R$ 500 milhões, exige equilíbrio entre despesas e receitas, além de medidas contínuas para diminuir os compromissos financeiros. “A gente tem que ter os pés no chão, ter a consciência, a boa consciência em relação à receita”, reforçou Menin.

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