Decisão sobre demissão teve até desabafo de Fernando Diniz
Fernando Diniz enfrenta dificuldades no comando do Cruzeiro, com um aproveitamento de apenas 28,6% nos 14 jogos em que esteve à frente da equipe. Durante esse período, o time conquistou duas vitórias, seis empates e sofreu seis derrotas. O último tropeço ocorreu na quarta-feira (4), quando a Raposa perdeu por 2 a 1 para o Palmeiras na 37ª rodada da Série A, no Mineirão.
Esse desempenho ruim coloca em risco a classificação do Cruzeiro para a Copa Libertadores de 2025, algo que parecia distante de ser questionado meses atrás, quando o time estava dentro da zona de classificação no Campeonato Brasileiro e realizava boa campanha na Copa Sul-Americana.
Em meio ao momento negativo, Diniz declarou sentir pressão pela paixão que tem pelo futebol e pelo desejo de entregar vitórias aos torcedores. “Eu sinto uma pressão muito grande pela paixão que tenho pelo futebol e aquilo que quero entregar para a torcida. Sou um cara que adora entregar a vitória à torcida. Eu adoro. A minha pressão maior é essa”, disse o técnico.
Ele enfatizou, no entanto, que não se sente pressionado pela possibilidade de ser demitido, mas sim pela dificuldade em alcançar os resultados esperados nesta temporada. “Eu não tenho pressão nenhuma (no cargo). Eu sou um cara tranquilo em relação a ser mandado embora e dar continuidade no trabalho. O que me pressiona é a incapacidade que eu tivesse este ano de entregar vitória para o torcedor”, completou.
Diniz também enfrentou outras frustrações em 2024. Além da passagem curta pela Seleção Brasileira, da qual foi demitido em janeiro, Diniz também foi dispensado do Fluminense, em junho, após um período de trabalho no clube carioca desde 2022.
Mudanças no comando do Cruzeiro
Diniz assumiu o cargo de técnico do Cruzeiro em setembro, sendo o terceiro treinador da temporada, após as demissões de Nicolás Larcamón e Fernando Seabra. Seu contrato vai até dezembro de 2025, mas, até o momento, a diretoria celeste, comandada pelo empresário Pedro Lourenço, não se manifestou sobre uma possível mudança no comando. A gestão de Lourenço assumiu o clube em abril, quando a Sociedade Anônima de Futebol (SAF) foi adquirida da antiga gestão de Ronaldo Fenômeno.