Cruzeiro deixa de ganhar R$ 1 bilhão e empresário aponta culpados
Um dos principais empresários do futebol brasileiro, André Cury cuida da carreira de duas promessas que fizeram parte das categorias de base do Cruzeiro: o meia Estêvão Willian, atualmente no Palmeiras, e o atacante Vitor Roque, vendido recentemente pelo Athletico-PR ao Barcelona, da Espanha, por mais de R$ 400 milhões.
Tratados como duas joias do Brasil, os dois deixaram o Cruzeiro sem render muito dinheiro aos cofres da Raposa e, segundo André Cury, não foi por falta de aviso. O empresário dos jogadores afirmou que os responsáveis pelo ‘erro’ de gestão foram o ex-presidente do clube, Sérgio Santos Rodrigues, no caso de Estêvão, e o atual diretor executivo da SAF, Pedro Martins, no caso de Vitor Roque.
“O diretor que está lá, se não me engano é Pedro Martins, escutou da minha boca, mais de dez vezes, que precisava aumentar o salário (do Vitor Roque), para aumentar a multa e não ter esse risco”, explicou André Cury, antes de completar. “O problema é com o Sérgio Rodrigues. Aí que a gente fala do amadorismo do futebol brasileiro. Esses dois jogadores podem valer, juntos, R$ 1 bilhão”, garantiu o agente.
Empresário detona erro de gestão do Cruzeiro
Estêvão deixou o Cruzeiro ainda nas categorias de base e sequer atuou pelo time profissional da Raposa, se mudando em seguida para o Palmeiras. Já Vitor Roque teve que ir para o Athletico-PR após ir bem na equipe de cima do time mineiro, já que o Furacão pagou a multa rescisória de R$ 24 milhões. Anos depois, vendeu o atacante ao Barcelona por R$ 400 milhões.
“É mais que a dívida do Cruzeiro e os dois jogadores só saíram porque o presidente que estava lá na gestão estava mais preocupado em fazer política e fazer guerra política do que cuidar dos próprios ativos dele”, destacou André Cury, fazendo duras críticas a Sérgio Rodrigues.