Empresário aponta responsáveis por rombo de R$ 394,8 milhões no Cruzeiro
A torcida do Cruzeiro fica até hoje na bronca com a saída do atacante Vitor Roque. Tratado como uma das grandes promessas do futebol brasileiro, o jovem surgiu no time principal da Raposa em 2021 e, no ano seguinte, se transferiu para o Athletico-PR graças a um ‘vacilo’ da diretoria celeste. O Furacão ficou com o jogador após pagar o valor da multa rescisória, de apenas R$ 24 milhões.
O valor foi considerado extremamente baixo para uma das grandes joias do Brasil e irritou aos cruzeirenses. Pouco tempo depois, o Athletico ainda fez um ótimo negócio ao vender Vitor Roque para o Barcelona, da Espanha, por quase R$ 400 milhões. O empresário do atacante, André Cury, contou em entrevista recente ao podcast ‘Storicast’ quem foi o responsável por esse erro.
“Se não me engano, o diretor que está lá é Pedro Martins. Ele escutou da minha boca, mais de dez vezes, que ele tinha que aumentar o salário para aumentar a multa, para ele não ter esse risco. Quando ele fala lá na imprensa, ‘olha, nós sabemos que desse agente…’ Não, tudo conversa furada”, revelou André Cury.
Dirigentes do Cruzeiro cometeram grande erro com jovens
Além da situação de Vitor Roque, outro garoto que deixou a base do Cruzeiro foi Estêvão, que chegou a receber o apelido de ‘Messinho’. O jovem se transferiu para o Palmeiras antes mesmo de estrear pelo time principal da Raposa, em mais um erro de avaliação da diretoria celeste, segundo André Cury.
“O problema que nós tínhamos com o Cruzeiro era do presidente anterior, que é por isso que sai o Estêvão, e sai do Vitor Roque também (na gestão da SAF). O problema é com o Sérgio Rodrigues, aí que a gente fala do amadorismo do futebol brasileiro. Que esses dois jogadores podem valer juntos R$ 1 bilhão, que é mais que a dívida do Cruzeiro”, explicou.