Diante dos assédios sofridos na janela de transferência passada, Matheus Pereira pode se despedir de Belo Horizonte a partir de julho. Isso porque a cúpula celeste trabalha com a possibilidade de investidas elevadas serem feitas em função do meio-campista. Apesar da perda gradativa de experiência, o técnico Leonardo Jardim acredita na projeção de Cauan Baptistella, de apenas 17 anos.
No início da atual temporada, Matheus Pereira chegou a alinhar base salarial e tempo de contrato com o Zenit, mas as documentações não foram regularizadas em tempo hábil. O entendimento dos empresários do camisa 10 é de que a próxima investida seja sacramentada, retirando o craque do Brasil. A fim de não enfrentar dor de cabeça no futuro, Baptistella tem grandes chances de estrear profissionalmente.
“Temos muitos talentos na base, mas a porta para esses talentos tem que ser aberta gradativamente. Não podemos tirar os jogadores do Campeonato Sub-20 de uma hora para outra e tirá-los do seu ambiente natural. Haverá oportunidades”, avaliou Leonardo Jardim, dando abertura para que nos meses subsequentes novidades surjam no profissional.
Considerado um dos maiores ativos do Cruzeiro, Cauan está na mira de vários clubes, mas a Raposa não pretende se desfazer tão facilmente do garoto. Nesse ínterim, a cúpula mineira estuda renovar a parceria com o jovem meia, entregando a possibilidade de no futuro assumir o posto de Matheus. Porém, é válido destacar que as movimentações somente serão feitas mediante ao pedido de dispensa do medalhão.
Quem é o possível sucessor de Matheus Pereira?
Natural de Benevento, na Itália, Cauan desembarcou no Brasil ainda criança, recebendo a primeira oportunidade nas categorias de base do São Paulo. Para a felicidade do cúpula do Cruzeiro, o tricolor não enxergou potencial no garoto, o dispensando de forma imediata. Na ocasião, foi apresentado na Toca da Raposa, por onde contabiliza 88 jogos, 38 gols e quatro assistências.
A fim de se resguardar diante de investidas futuras, Cruzeiro renovou com o garoto até o final da temporada 2026. Dessa forma, reajustou a multa rescisória para o exterior, chegando à casa dos 60 milhões de euros (cerca de R$ 397,8 milhões na cotação atual). Em contrapartida, para clubes brasileiros, a fatia foi reduzida para R$ 100 milhões.
