Cruzeiro repudia episódios lamentáveis ocorridos com sua torcida na Arena MRV
O clássico entre Atlético e Cruzeiro foi marcado por complicações, especialmente relacionadas aos torcedores. O Atlético justificou a retirada de objetos dos banheiros na Arena MRV, citando preocupações com segurança e atos de vandalismo. Essa medida incluiu a remoção de portas e papel higiênico.
Em resposta às situações ocorridas durante a partida, o Cruzeiro emitiu uma nota criticando os acontecimentos. A manifestação do clube evidenciou a insatisfação com os eventos que transcorreram durante o jogo:
“DESRESPEITO COM O NOSSO TORCEDOR! O Cruzeiro condena veementemente a atitude do Clube Atlético Mineiro e Arena MRV na partida deste domingo. Foram identificadas diversas atitudes que além de descumprir o Lei Geral do Esporte e incitarem a violência, ferem a boa-fé e o espetáculo do futebol. Notificaremos oficialmente todas as esferas e órgãos públicos para que tomem ciência dos fatos ocorridos, bem como recomendamos que os nossos torcedores, ora consumidores na Arena MRV e que se sentiram lesados na forma do Código de Defesa do Consumidor, procurarem os seus direitos junto ao Poder Judiciário e ao Procon-MG.” – publicou o Cruzeiro
No desfecho da partida, durante a coletiva do técnico Zé Ricardo, surgiu uma situação peculiar. Houve uma exigência para a retirada da bandeira do Cruzeiro da mesa. Diante da recusa por parte do clube celeste em atender a essa demanda, o microfone foi desligado. Isso resultou na necessidade de improvisação por parte do clube para conduzir a coletiva com os jornalistas presentes.
Técnico do Cruzeiro ‘fugiu’ da polêmica: “Como profissional não posso entrar nesse tipo de polêmica, por que são dois clubes grandes. Um sobrevive com a grandeza do outro, e (nas) diversas do Brasil acontecem as mesmas coisas. Acho que esse tipo de problema acaba solucionando quando tivermos um protocolo. A coletiva é do Cruzeiro né, então se tivermos um protocolo bem estabelecido pela CBF ou por uma futura liga, isso não vai ser problema.”