A declaração feita por Leila Pereira em janeiro de 2025 voltou ao centro das atenções nos bastidores do futebol brasileiro. Na época, a presidente do Palmeiras afirmou que o atacante Dudu sairia pela porta dos fundos, em contraste com outros ídolos do clube. Hoje, com o cenário atual envolvendo o jogador no Cruzeiro, parte dos brasileiros entende que a dirigente tinha razão desde o início.
Após acertar verbalmente com o clube mineiro em 2024, Dudu permaneceu no Palmeiras por influência da torcida organizada Mancha Verde, que tentou manter o vínculo entre atleta e clube mesmo após uma grave lesão no joelho. Leila, no entanto, já via o fim do ciclo como inevitável. Segundo ela, a permanência gerou prejuízo ao clube e não trouxe retorno esportivo.
Repetição de cenário no Cruzeiro
Dudu encerrou sua passagem pelo Palmeiras com apenas dois gols no ano e sem espaço entre os titulares. Chegou a pedir a demissão do técnico Leonardo Jardim e acabou afastado pela comissão técnica. Mesmo fora dos planos, seguiu no elenco até o fim da temporada.
No Cruzeiro, o cenário se repetiu. Dudu acumulou polêmicas internas, cobrou espaço no time e, novamente, foi afastado. Nem sequer foi relacionado para o duelo contra o Vasco, pela Série A. A tendência é que a saída definitiva da Toca da Raposa ocorra nos próximos dias, encerrando mais um capítulo conturbado na carreira do atacante.
Processo judicial por danos morais
Além disso, a relação entre Dudu e Leila evoluiu para uma disputa judicial. A presidente move um processo por danos morais no valor de R$ 500 mil após uma publicação ofensiva do jogador nas redes sociais. A postagem, com a sigla “VTNC”, foi interpretada como xingamento pela dirigente. A defesa do atleta alegou que a sigla teria outros significados, como “vim trabalhar no Cruzeiro”. A ação segue em tramitação na 8ª Vara Criminal de Belo Horizonte.
