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Dono do Cruzeiro se indignou e resolveu escancarar arbitragem

O Cruzeiro foi derrotado por 3 a 0 pelo Internacional, neste domingo (6), no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado foi acompanhado por protestos da diretoria celeste, que contestou a atuação da arbitragem, especialmente a expulsão do zagueiro Jonathan Jesus ainda no primeiro tempo.

O lance que gerou a principal controvérsia ocorreu aos 20 minutos da etapa inicial. O árbitro Marcelo de Lima Henrique aplicou o cartão vermelho direto ao defensor do Cruzeiro, alegando que ele impediu uma chance clara de gol ao cometer falta em Wesley. A equipe mineira discordou da decisão e argumenta que o jogo estava equilibrado até o momento da expulsão. Após o lance, o Internacional aproveitou a superioridade numérica para construir o placar.

Pedro Lourenço, dono da SAF do Cruzeiro, foi o único dirigente a se manifestar após a partida. Segundo ele, o clube já entrou em contato com a Comissão de Arbitragem da CBF, por meio do CEO Alexandre Mattos. O dirigente classificou a arbitragem como “assalto à mão armada” e afirmou que o clube vem sendo prejudicado com frequência nesta temporada, citando também a expulsão de Gabigol no clássico contra o Atlético.

Pedro Lourenço critica expulsão do Cruzeiro

“Quase todos os jogos somos prejudicados pelo VAR. Então, para que se paga o VAR? Se tem a tecnologia, é para ser usada. Eu não sei qual é a intenção do juiz, eu não posso julgar a pessoa, mas é muito lamentável o que aconteceu com a gente aqui hoje. Na realidade, acabou com o jogo”, declarou Pedro Lourenço.

O VAR da partida foi comandado por Daiane Muniz. Para Pedro Lourenço, a tecnologia não foi utilizada de forma adequada. O dirigente declarou que o Cruzeiro não vai se calar diante de situações semelhantes e exigiu tratamento igualitário para todos os clubes.

Em nota oficial divulgada após o jogo, intitulada “ESTAMOS CANSADOS”, o Cruzeiro criticou duramente a atuação da arbitragem, isentando o Internacional de qualquer responsabilidade. O clube questionou a falta de revisão no VAR e cobrou providências da CBF quanto à condução das partidas e à atuação dos árbitros. A diretoria afirmou que não aceitará mais os erros e exigiu mudanças imediatas no setor.

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