Envolvimento de Ronaldo com casas de aposta acaba nas mãos da Suprema Corte

O nome de Ronaldo Fenômeno acabou se envolvendo em uma questão de casas de aposta que foi parar na Suprema Corte. Isso porque, em meio ao grande crescimento do uso de inteligência artificial, a imagem do craque do pentacampeonato foi usada de forma indevida e com falsificação, gerando um transtorno grande para a rede social que teria permitido a circulação do conteúdo.
Recentemente, o Conselho de Supervisão da Meta, que funciona como uma espécia de ‘Suprema Corte’ da empresa de comunicação, avaliou que houve um erro da empresa ao não excluir uma publicação no Facebook. Nessa postagem, Ronaldo aparece, mas foi utilizada a ferramenta deepfake para que o antigo centroavante faça propaganda de jogos online de azar, literalmente uma manipulação com a IA.
Vídeo fake de Ronaldo gera repercussão na Meta
O vídeo contou com mais de 600 mil visualizações e oferecia recompensas financeiras para o jogo Plinko. A análise da “Suprema Corte” da Meta indicou que a propaganda deveria ter sido retirada do ar, mas, por falha da empresa, isso não aconteceu.
“A Meta deveria ter vetado o uso do conteúdo em anúncios, já que suas próprias regras proíbem empregar a imagem de celebridades para enganar o público e induzi-lo a clicar em propagandas”, diz a decisão da ‘Suprema Corte’, publicada no dia 5 de junho. Mais de 50 usuários denunciaram o vídeo.
No vídeo falso, Ronaldo aparece comentando que, na plataforma citada, os ganhos são inúmeros e maiores até mesmo do que os salários de profissões como professor, motorista de ônibus ou atendente de supermercado. Agora a expectativa é que a Meta endureça as regras de controle dessas situações.