Ex-treinador do Cruzeiro deu conselho para goleiro Bruno: Fechou com o Fluminense?
Ex-jogador teve carreira interrompida por crime chocante

Considerado na década passada um dos grandes goleiros do Brasil, Bruno colocou tudo a perder ao orquestrar o desaparecimento e assassinato da mãe de seu filho, Eliza Samudio. Embora tenha se aposentado dos gramados, o ídolo do Flamengo abriu o jogo sobre o suporte dado por Rogério Ceni, ex-treinador do Cruzeiro. Na dúvida sobre qual clube defender, o arqueiro encontrou uma resposta por meio dos conselhos do veterano.
Apesar de seu nome estar interligado a um dos crimes mais chocantes do Brasil, Bruno se orgulha da carreira desenhada dentro das quatro linhas. Eternizado com a camisa rubro-negra, poucos sabem que o goleiro ficou por detalhes de assinar com o Fluminense. Isso porque sua renovação com o Flamengo estava esbarrando em questões burocráticas.
Ao decorrer das negociações, goleiro Bruno passou a ser visto como objeto de cobiça por parte do Fluminense, mas acabou desistindo de iniciar as conversas após ouvir os conselhos de seu ídolo; Ceni. “Uma vez, o Rogério me elogiou, mas alertou que essas seguidas transferências podem me atrapalhar. Concordo plenamente com ele. Quero ficar no Flamengo”, disse o ex-jogador ao definir seu futuro.
Posteriormente, a história do goleiro Bruno no Flamengo escalonou para outro patamar. Ao longo de sua estadia pelo Rio de Janeiro, o guarda-redes atuou em 233 partidas, sendo recompensado com quatro gols e vários títulos. Dentre eles cabem citar as taças do Brasileirão (2009), Copa do Brasil (2006) e Campeonato Carioca (2007, 2008 e 2009).
Face oculta do goleiro Bruno
Em março de 2013, o ídolo do Flamengo surpreendeu a todos ao ter seu nome estampado em várias manchetes de jornais. Na ocasião, o goleiro Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato de Eliza Samudio. Em resumo, justiça decretou a culpabilidade do atqueiro por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.
Com status para assinar com clubes internacionais, o guarda-redes acabou colocando um ponto final em sua carreira. Apesar dos restos mortais da modelo jamais terem sido encontrados, Bruno permaneceu preso até 2017, quando conseguiu responder ao restante da pena em liberdade. Longe dos gramados de forma profissional, o ex-jogador atua na várzea.