Janela do meio do ano: Cruzeiro define as três primeiras contratações

A engrenagem celeste já começou a girar bem antes do apito inicial da janela de transferências. No Cruzeiro, o relógio não perdoa, e a diretoria quer correr contra o tempo pra entregar a Leonardo Jardim um elenco completo, ajustado, pronto pra entrar em campo com sangue nos olhos e bola no pé. Nada de deixar pra última hora — o time quer definir os alvos e agir com a frieza de um centroavante na cara do gol.
Três posições já estão com setinha vermelha piscando no radar: um zagueiro canhoto, um volante que venha somar no meio-campo e um atacante de beirada pra preencher o vácuo deixado por Dudu. É como se o Cruzeiro estivesse montando um quebra-cabeça, onde cada peça precisa se encaixar milimetricamente.
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E olha só: enquanto o torcedor se pergunta “vem quem?”, o clube já tá de olho em dois nomes. Valentín Gómez, do Vélez, surge como um dos possíveis reforços lá atrás. Jovem, promissor, canhoto – tudo que Jardim desenhou no papel. Lá na frente, quem aparece no horizonte é Marino Hinestroza, do Atlético Nacional, veloz como foguete, driblador, daqueles que levantam a arquibancada com um corte seco e um grito preso na garganta: uuhhh!
No meio-campo, a briga por espaço existe, mas não convence. Tem Eduardo, Japa, Murilo Rhikman e Matheus Henrique, que tá quase voltando. Mas tem uma pedra no sapato: Walace. Chegou como investimento alto, promessa de segurança no setor… e virou silêncio em campo. Não entregou, não engrenou. Foi como um foguete molhado — muito barulho na decolagem, mas caiu antes de alcançar o céu. Com isso, a diretoria já sinaliza que vai atrás de uma nova peça pra não deixar o motor travar.
Na lateral-esquerda, a dúvida continua correndo solta. Marlon partiu pro Grêmio e deixou um espaço difícil de preencher. Kaiki segura a bronca, enquanto o garoto Kauã Prates, com só 16 anos, vai recebendo minutos, tentando lapidar o talento que ainda carrega ferrugem de base.
Enquanto isso, nos bastidores, tudo caminha em silêncio. Nada de estardalhaço, mas as conversas rolam, os nomes circulam baixinho nos corredores. A ideia é clara: começar junho com reforços já engatilhados, integrados, treinando. Porque, no futebol, quem espera demais acaba ficando pra trás. E dessa vez, o Cruzeiro quer ser o primeiro a puxar o trem.