Jogador do Atlético-MG pode pegar quatro meses de suspensão por ato racista
O Atlético-MG garantiu sua vaga na final da Copa Libertadores da América ao eliminar o River Plate. Na partida decisiva, realizada na última terça-feira (29), o clube argentino não conseguiu reverter a vantagem de 3 a 0 construída pela equipe mineira na Arena MRV, confirmando a classificação do Atlético-MG para a grande final do torneio continental.
Entretanto, a classificação vem acompanhada de uma preocupação para o Atlético-MG. O atacante Deyverson, um dos principais jogadores da equipe nesta campanha, pode ser punido e ficar de fora da decisão. A possível punição está relacionada a um gesto feito pelo jogador, que teria sido interpretado como uma imitação de um macaco. Se a Conmebol considerar o gesto como um ato racista, Deyverson poderá ser suspenso por até quatro meses, o que o tiraria da final.
Conmebol analisa o caso do atacante
A Conmebol ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso, mas a expectativa é de que a entidade analise as imagens do gesto antes de tomar qualquer decisão. Se o entendimento for de que o ato merece punição, a suspensão pode afetar diretamente o planejamento da equipe para a decisão.
Casos semelhantes na Libertadores
Casos semelhantes já ocorreram na competição. Em 2023, o meia-atacante Bruno Tabata, quando jogava pelo Palmeiras, foi suspenso por quatro meses após ser acusado de atos racistas durante uma partida contra o Cerro Porteño, do Paraguai, também válida pela Copa Libertadores. O caso de Tabata foi julgado pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol, que aplicou a sanção com base nas evidências apresentadas.