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Juca Kfouri faz forte crítica à gestão do Cruzeiro

Embora tenha oficializado uma repaginação extrema no elenco para a temporada 2025, o Cruzeiro não conseguiu se reencontrar dentro de campo. Oscilando a cada partida disputada, os trabalhos de Leonardo Jardim passaram a ser descredibilizados por torcedores. Por sua vez, o jornalista Juca Kfouri colocou a culpa do descenso na nova gestão da Raposa, operada por Pedro Lourenço.

Durante o programa ‘Posse de Bola’, o UOL, o comunicador avaliou as últimas performances da equipe mineira nos quatro primeiros meses do ano. Apesar de dinheiro não ser um problema para o empresário Pedro Lourenço, Kfouri afirmou ter investido as cifras erradas em jogadores de peso. De acordo com o jornalista, o trabalho do CEO Alexandre Mattos tem sido deplorável.

“Deprimente a situação do Gabigol, mais deprimente ainda é a situação de quem o contratou. Eu não entendi desde o início a política de contratações do Cruzeiro. ‘Ah, o Cássio, que não está bem no Corinthians, aqui em Belo Horizonte ele vai se recuperar. Ah, o Fagner não está bem no Corinthians, mas ele vai se recuperar’”, iniciou o comunicador.

Sem papas na língua, Juca Kfouri taxou os dirigentes do Cruzeiro como “pessoas que não entendem de futebol”. Sobretudo, a má gestão levou a equipe celeste a acumular tropeços em todas as competições disputadas na atual temporada. No mais, aproveitou para alfinetar os veteranos, que não renderam em seus antigos clubes e sonhavam com uma remontada em Belo Horizonte.

“O Cássio não é o milagreiro que era no Corinthians; o Fagner é o lateral medíocre que era no Corinthians; o Dudu até agora não voltou a ser e talvez não volte a ser o Dudu do Palmeiras; e o Gabigol continua a toada dos últimos anos. Não chega a ser surpreendente essa situação do Cruzeiro, que é preocupante. O Cruzeiro foi tomado por pessoas que não entendem de futebol e foram atrás de uma grife (Alexandre Mattos), que é uma grife gastadora”, acrescentou.

Treinador do Cruzeiro não se isenta da culpa

Envolto de críticas em seus primeiros meses à frente de Gabigol e companhia, Leonardo Jardim avaliou o desempenho de seus trabalhos na Toca da Raposa. Insatisfeito com os resultados em campo, o português cravou que não pretende mudar seu estilo de jogo. Em contrapartida, se mostrou aberto para deixar o Cruzeiro se for o melhor para todos.

“Ás vezes começo a me questionar se sou a pessoa certa, porque tenho um modelo e tenho um perfil. Todos me conhecem como treinador, e às vezes tenho dificuldade de perceber se meu perfil é adequado para aquele modelo diferente, porque tenho dificuldade de jogar em um modelo diferente. Passei uma carreira, não sou uma criança, tenho 30 anos de futebol e dificilmente eu vou mudar aquilo que trabalhei e desenvolvi durante a minha vida”, explicou o comandante.

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