Comprometida em lutar por todas as causas envolvendo o Palmeiras, a presidente do clube, Leila Pereira se posicionou sobre os casos frequentes de racismo nas competições organizadas pela Conmebol. Diante de seu firme posicionamento em ir contra a discriminação, a mandatária foi humilhada em renomado jornal paraguaio.
Depois de puxar o diálogo para que clubes brasileiros se aliem à CONCAF devido à falta de apoio da Conmebol, Leila Pereira foi chamada de “cachorr* de merd*” por Enrique Vargas Peña, comentarista do jornal ABC Color. O vídeo de sua fala viralizou, principalmente por sua insistência em enquadrar os brasileiros como “macacos”.
Confira o vídeo abaixo:
Enrique Vargas Peña, comentarista do jornal paraguaio ABC Color, chama brasileiros de "macacos" e Leila Pereira de "cachorra de m****".
— Planeta do Futebol 🌎 (@futebol_info) March 27, 2025
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Embora esteja à frente do Palmeiras, torcedores de outros clubes se posicionaram ao lado da mandatária. A atitude foi reprovada coletivamente, potencializando a falta de impunidade diante das injúrias que acometem brasileiros e pessoas de cor de pele mais escura. Ao que tudo indica, Leila Pereira entrará com um processo contra o comentarista por não compactuar com o posicionamento misógino de Enrique Vargas Peña.
Leila Pereira intima clubes brasileiros a abandonarem Conmebol
Infelizmente, o racismo tem sido enquadrado como crime apenas no Brasil, já que os demais países da América do Sul banalizaram o assunto. Com o crescente números de casos de discriminação racional da Libertadores e Sul-Americana, a Conmebol se mantém inerte diante das punições. Como forma de retaliação, Leila sugeriu que os brasileiros se aliassem à Concacaf.
“Já que a Conmebol não consegue coibir esse tipo de crime, não consegue tratar os brasileiros com o tamanho que os clubes representam à Conmebol, por que não pensar em nos filiarmos à Concacaf? Só assim vão respeitar o futebol brasileiro”, disparou a mandatária em entrevista cedida à TNT Sports.
De forma imediata, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, se posicionou, afirmando que não há competições sul-americanas sem a presença de equipes brasileiras. Por sua vez, fez a comparação que gerou ainda mais revolta ao disparar: “Seria como o Tarzan sem a Chita (macaca”. A fala causou indignação, mas acabou por escancarar que o racismo passou a ser visto de forma naturalizada por torcedores e dirigentes sul-americanos.
