Fez história no UFC e agora foi condenado a cinco anos de cadeia

Muitas personalidades midiáticas não conseguem manter o lado profissional afastado das polêmicas envolta da vida privada. Por se tratar de um dos esportes mais assistidos pelos brasileiros, o mundo do Ultimate Fighting Championship (UFC) gerou grande repercussão nos últimos dias. Isso porque o bicampeão de peso-pesado, Cain Velasquez, foi condenado à prisão por dez crimes, incluindo tentativa de homicídio premeditado, agressão e uso indevido de arma de fogo.

No dia 24 de março, o ex-atleta teve sua prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de Santa Clara, na Califórnia (EUA). Em um contexto geral, o campeão do UFC foi declarado culpado por tentativa de homicídio e outros crimes. Como resultado das acusações e provas adquiridas, Cain Velasquez teve sua pena definida em cinco anos de reclusão.

Embora a sentença tenha sido evidenciada pelos veículos de comunicação, a defesa do lutador pode recorrer da decisão nas próximas semanas. Isso porque Cain cumpriu boa parte de sua detenção nos anos anteriores. Em contrapartida, o bicampeão do UFC pode comemorar a determinação da Justiça, já que a promotoria havia solicitado 30 anos de prisão ou perpétua por seus crimes.

Entenda o motivo da prisão do ex-UFC

Embora tenha ostentado o cinturão do peso-pesado em duas oportunidades (2010 e 2012), a destreza do ex-lutador tornou-se uma mancha turva no UFC. Em síntese, no ano de 2022, Harry Goularte procurou suporte para denunciar uma tentativa de homicídio realizada por Cain Velásquez. Em contexto resumido, a suporta vítima teria abusado sexualmente o filho do campeão, na época com quatro anos de idade.

A violência sexual não chegou a ser confirmada, mas Cain decidiu fazer justiça com as próprias mãos. Em suma, o Velásquez perseguiu o carro do suporto molestador, disparando contra o veículo e acertando um outro homem que estava no banco do carona. Apesar da ação a sangue frio, o alvo sofreu ferimentos leves, fator que projetou o ex-lutador a nove anos de prisão.

Recebendo o apoio de vários outros lutadores e até mesmo do presidente do UFC, Dana White, Cain Velásquez dividiu opiniões. Em um primeiro momento, alguns veículos midiáticos desenharam o atleta como uma pessoa descontrolada. Por sua vez, outra parcela enalteceu a postura do estadunidense ao defender a honra de seu filho.