Máfia Azul: A história da torcida organizada do Cruzeiro

Fundada em 5 de junho de 1977 pelos irmãos Henri e Éder Toscanini, a Máfia Azul teve um começo simples e modesto. A torcida nasceu a partir de uma bandeira improvisada, com o nome “MARFIA AZUL” escrito de forma errada, uma grafia mantida por acaso. O início da organização contou com a participação de amigos e outros fundadores, como Caquinho Ornellas e Emilinho, que começaram a reunir a comunidade do bairro Floresta, em Belo Horizonte.
Com o tempo, a torcida se expandiu e atualmente conta com mais de 80.000 associados em todo o Brasil. Reconhecida como a maior torcida organizada do Cruzeiro, a Máfia Azul se destaca pela sua presença marcante nos jogos do time, tanto no Mineirão quanto em caravanas nacionais e internacionais. A organização é considerada a 6ª maior torcida do país e a maior fora do eixo Rio-São Paulo, como demonstram pesquisas.
A Máfia Azul suportou períodos difíceis
A história da Máfia Azul não foi isenta de dificuldades. Em 1983, a morte do presidente Torrão gerou um grande impacto na torcida, paralisando suas atividades por um período. Contudo, o grupo se reergueu, e a revitalização foi liderada por antigos membros como Leonardo Borges, o que culminou na formação da Máfia Azul Cru-Fiel Floresta, que retomou o crescimento da torcida.
A torcida também ganhou projeção internacional, com filiais no Japão, EUA, França e diversos países da América do Sul, além de sua presença em eventos como as Olimpíadas, Copa do Mundo e Pré-Olímpicos. Atualmente, a Máfia Azul possui 128 filiais em Minas Gerais, 12 em outros estados e 8 no exterior.
Com o slogan “SOMOS UM MURO DE CONCRETO RUIM DE DERRUBAR, POIS NADA NOS SEPARA E O CRUZEIRO NOS UNE!”, a torcida continua a se destacar pelo seu entusiasmo, criando uma forte “onda azul” que motiva os atletas e representa a união dos cruzeirenses ao redor do mundo.