Nova jogada do Santos pode destruir planejamento do Cruzeiro?
A diretoria do Santos trabalha nos bastidores para evitar que um episódio envolvendo o Cruzeiro se repita. Ao negociar o atacanter Kaio Jorge com a Juventus, da Itália, em 2021, o Peixe manteve no contrato uma cláusula que dizia que teria prioridade de compra do jogador no caso de uma eventual venda no futuro.
Fato é que a Juventus negociou Kaio Jorge em definitivo com o Cruzeiro e o Santos alega que não foi informado sobre o negócio, não podendo exercer a prioridade de compra em questão. O time do litoral paulista eximiu a Raposa de culpa e afirmou que o responsável pelo aviso deveria ter sido o clube de Turim.
No entanto, não havia no contrato uma multa prevista no caso da cláusula ser descumprida. Dessa forma, por mais que o Santos tenha reclamado da atitude da Juventus, não havia muito o que ser feito. Para evitar situações como essa mais à frente, a diretoria do Peixe tenta agora de blindar dessa brechas contratuais.
Polêmica com o Cruzeiro agita bastidores do Santos
Agora, o Santos adotou uma obrigatoriedade que faz com que todo atleta negociado tenha em contrato a cláusula de prioridade de retorno, sempre com uma multa em caso de descumprimento. O responsável por essa nova filosofia de negócios foi o diretor executivo Paulo Bracks, contratado recentemente após deixar o Vasco da Gama.
Kaio Jorge foi comprado pelo Cruzeiro junto à Juventus por 7,2 milhões de euros (cerca de R$ 41 milhões na cotação atual). Ao todo, algo em torno de 4 milhões de euros (R$ 23 milhões) será pago de forma fixa e o restante no caso do atleta cumprir metas esportivas e bônus.