Leonardo Jardim completou 17 partidas à frente do Cruzeiro e apresenta números que consolidam sua atuação no comando técnico da equipe. Desde a sua chegada, em fevereiro, o português soma 7 vitórias, 4 empates e 6 derrotas. Nesse período, o time marcou 23 gols e sofreu 18.
A equipe vive um momento consistente em termos de resultados. São seis jogos consecutivos sem derrota, incluindo confrontos pelo Campeonato Brasileiro e pela Copa do Brasil. No torneio nacional, o Cruzeiro figura no G-4. Na competição eliminatória, a equipe celeste tem vantagem na terceira fase.
Jardim assumiu não apenas a parte técnica, mas também funções operacionais ligadas à preparação física, tática e psicológica do grupo. Em entrevista recente, o treinador afirmou que toda a responsabilidade do setor de futebol está sob seu comando. “O líder da parte física da equipe sou eu, física, técnica, tática, psicológica. Tudo é minha responsabilidade, para o bem e para o mal”, declarou após a vitória sobre o Bahia.
Jardim vira dono do futebol do Cruzeiro
Além de comandar treinos e jogos, o técnico tomou decisões estratégicas que geraram repercussão. Uma delas foi o afastamento de Dudu antes do jogo contra o Vasco. A decisão ocorreu após declarações do atacante e desentendimentos internos. Segundo apuração, o jogador teria solicitado a saída do treinador. O corte foi mantido, e o dirigente Pedro Lourenço deu sinais de que o atleta pode deixar o clube.
Outras medidas adotadas por Jardim incluem o rebaixamento de medalhões ao banco de reservas, como Gabriel Barbosa, o pedido por relatórios semanais de atletas emprestados e a integração de jogadores da base ao elenco principal. O foco no preparo físico também foi reforçado.
Internamente, o treinador tem respaldo da gestão da SAF, comandada por Pedro Lourenço. Em entrevista no início de abril, Pedrinho manifestou intenção de manter o técnico por longo período. “Sinceramente, espero que ele fique uns dois, três anos”, disse o dirigente.
