O que se sabe sobre a morte do amigo de Robinho que se envolveu em crime grave
Ex-jogador segue preso

Rudney Gomes, amigo de Robinho citado em processo de estupro coletivo, teve seu óbito constatado na última terça-feira (18). Segundo informação da Polícia Civil, o homem caiu do 11º andar de um prédio na avenida Ana Costa, em Santos, no litoral de São Paulo. Por ter se envolvido no caso que culminou na prisão do ex-jogador da Seleção Brasileira, a morte da vítima está sendo investigada como suicídio.
Tomando ciência do ocorrido, a síndica do edifício acionou a Polícia Militar para preservar a cena que levou ao óbito imediato de Rudney. Casado, a vítima deixou dois filhos e um processo em andamento acerca de sua relação com o estupro coletivo praticado ao lado de Robinho. A título de recordação, Gomes foi citado pelo cria do Santos em um dos áudios grampeados pela Justiça Italiana.
No ano de 2013, um grupo de amigos se dirigiu à boate Cio Cafe, em Milão, para acompanhar de perto a apresentação de um brasileiro no aniversário de Rudney. No grupo encontrava-se ainda Robinho, Clayton Santos, Alexsandro da Silva e Fabio Galan. Segundo as investigações, os ‘parças’ violentaram sexualmente uma jovem de apenas 23 anos no banheiro da casa de show.
Além de amigo de longa data de Robinho, Rudney atuou como segurança do craque em sua estadia pelo tradicional clube italiano, o Milan. Com a Justiça da Itália trabalhando arduamente para resolver o processo, o brasileiro retornou ao seu país de origem para não ser preso. O problema é que sua vida foi atormentada após áudio do ex-jogador vazar publicamente.
Enquanto relatava o que havia ocorrido na casa de show, Robinho disparou: “Eu vi o Rudney rangando (relação carnal) ela, e os outros caras rangando ela”. O áudio interceptado pela polícia comprovou a participação coletiva do grupo, mas somente Robinho e Ricardo Falco foram condenados e presos por terem permanecido na Itália.
O que aconteceu com Robinho?
Enquanto as investigações no país europeu ocorriam, Robinho fugiu para o Brasil por saber que o governo brasileiro não autoriza a deportação de seus nativos. Dessa forma, o ex-jogador do Santos viveu livremente, até que a Justiça Italiana solicitou o cumprimento da pena (9 anos de reclusão) em território nacional.
Com a pressão midiática tomando conta do caso, a Justiça Brasileira decidiu atender o pedido, colocando Robinho no Presídio de Tremembé, em São Paulo, no dia 21 de março de 2024. Um ano após sua prisão, o ‘rei das pedaladas’ segue utilizando seus recursos para conseguir responder em liberdade, mas sem sucesso.