Pedro Lourenço resolve escancarar situação: “Empresário leva 200 mil por mês”
Com os investimentos feitos na janela de transferência de janeiro, o Cruzeiro voltou a figurar entre os clubes que mais gastam com folha salarial. A nível de conhecimento, o acionista da SAF mineira, Pedro Lourenço, desembolsa mais de R$ 20 milhões mensais com vencimentos dos atletas. No entanto, sua crítica fica a cargo dos empresários, que lucram até R$ 200 mil.
Em entrevista cedida ao ‘Tempo Sports’, o empresário rasgou o verbo sobre seu primeiro ano investindo no ramo futebolístico. Ao analisar as despesas que possui com atletas, comissão técnica e empresários, Pedro Lourenço cravou que o desporto não é rentável. Isso porque as bonificações aos agentes envolvidos nas negociações acabaram ultrapassando o planejamento do clube.
“O futebol, como negócio, é péssimo. Não sei se em cinco anos será um bom negócio, mas, hoje, é um péssimo negócio. Eu não estou acostumado com os salários que ganham os jogadores. Eu trabalho na empresa, se der 3% de lucro eu solto foguete. Você tem empresário que fala em 10%, todos os meses. Salário de 2 milhões, ele leva R$ 200 mil todos os meses e quem paga sou eu”, disse Pedrinho.
Pedro Lourenço liga sinal de alerta
Detentor da SAF do Cruzeiro desde abril de 2024, o bilionário entende que a gestão de seu novo negócio requer tempo para nivelamento. Projetando colocar o nome da Raposa no patamar mais alto da América do Sul, Pedro Lourenço explicou estar aprendendo a encaixar as peças do quebra-cabeça. Para ele, as cifras desembolsadas são desproporcionais, o que ocasionará mudanças drásticas.
“Tem comissão, diferença de câmbio… É um tempo de muito aprendizado para pegar a rédea das despesas. O futebol é desproporcional. Agora estou mais ligado e tenho falado todos os dias com o pessoal dentro do clube, mas não é fácil. Para eles, tudo pode”, explicou o dirigente, deixando claro que não pretende se desfazer do Cruzeiro.
