Problemão envolvendo ídolo do Cruzeiro vai custar R$ 33 milhões ao clube

O Cruzeiro foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais a pagar R$ 18 milhões a um grupo de empresários responsável pela negociação com o zagueiro Dedé, em 2013. Por conta da correção monetária, o valor total a ser pago pela diretoria da Raposa passou a ser de R$ 33 milhões. O defensor atuou pelo time mineiro entre 2013 e 2021. Ele se aposentou dos gramados no ano passado.

A ação judicial teve início em 2021, quando antigos agentes de Dedé entraram contra o Cruzeiro na Justiça. Ao todo, quem compõe o processo são as empresas DIS, GT Sports Assessoria Esportiva, EAS Agência de Atletas, além do empresário Marcos Vinícius Secundino. Anteriormente, o grupo tinha pedido uma indenização à Raposa com valores que chegavam a R$ 330 milhões.

Com a informação de que o Cruzeiro terá que pagar ‘apenas’ R$ 33 milhões a defesa do grupo de empresários admitiu que vai recorrer da decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais com o intuito de aumentar a quantia. A ação diz respeito ao fato dos agentes terem comprado direitos econômicos de Dedé, que custou R$ 7,75 milhões para a Raposa tirá-lo do Vasco da Gama.

Caso Dedé: Cruzeiro é condenado a pagar fortuna

Havia ainda uma cláusula no contrato que dizia que, caso houvesse uma recisão contratual antes do fim do vínculo do jogador com o clube de Belo Horizonte, a diretoria do Cruzeiro ficaria responsável por pagar o valor da multa rescisória, que era de R$ 330 milhões. Agora, esse montante está sendo cobrado pelo grupo de empresários.