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Sem ninguém esperar, Cruzeiro foi vendido mais uma vez

Em 2022, Ronaldo Fenômeno surpreendeu a todos ao assinar as documentações adquirindo 90% das ações da SAF do Cruzeiro por R$ 400 milhões. Porém, em abril do ano passado, o eterno camisa 9 da Seleção Brasileira decidiu repassar o bastão ao empresário Pedro Lourenço. Na ocasião, a Raposa foi novamente vendida, mas desta vez por R$ 600 milhões.

Torcedor declarado do Cruzeiro, Pedrinho não pensou duas vezes antes de aceitar se aventurar em um novo empreendimento. Embora esteja familiarizado com as redes de supermercado, o bilionário enxergou com bons olhos expandir sua fortuna. A título de curiosidade, o valor desembolsado pelo novo acionista foi abatido de um empréstimo feito no passado, quando o clube sequer sonhava em virar SAF.

Ainda que tenha completado seu primeiro ano à frente do Cruzeiro, Pedro Lourenço chegou à final da Copa Sul-Americana, vencida pelo Racing. Por outro lado, abriu os cofres na atual temporada, sendo o clube que mais contratou em 2025. No ato da transferência da SAF, o empresário fez questão de tranquilizar os torcedores da Raposa com suas projeções.

“O que eu tenho para dizer é que o dono do Cruzeiro é o nosso torcedor. Os donos são os nossos torcedores. Vamos mudar essa chave. O torcedor vai ser ouvido. Vamos abrir as portas para a imprensa. Podem ter certeza do carinho que tenho pela torcida e pelo amor ao Cruzeiro. Eu sou Cruzeiro. Não estou comprando um negócio. É uma paixão. Vamos tratar disso com paixão e razão. Sempre voltado para o lado da torcida. Vamos dar uma sacudida nesse Cruzeiro, que precisa”, disse Lourenço.

Ronaldo abre o jogo sobre ter vendido o Cruzeiro

Tomado por críticas devido ao baixo investimento feito no clube, Ronaldo Fenômeno decidiu abandonar o cargo de mandatário da Celeste. Apesar de muitos terem creditado a decisão ao fato das oscilações apresentadas dentro de campo serem constantes, R9 abriu o jogo no ‘Charla Podcast’. Segundo ele, ações viciosas, que vinham de outras gestões, dificultaram o andamento das finanças do Cabuloso.

“Cada conselheiro tinha 50 camisas que a gente tinha que dar. Começava o ano, e o Cruzeiro devia R$ 2 milhões em camisas para a adidas. São 350 conselheiros, cada um pedindo 50 camisas… mandei cortar presente de conselheiro… Jogo do Mineirão já partia de menos 20 mil ingressos que tinham que ir para a Máfia Azul, gratuitamente. Eles vendiam para turma deles lá, a torcida monetizava”, desabafou R9.

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