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Sem ninguém esperar, Rubens Barrichello voltou à Ferrari

Em dezembro de 1999, Rubens Barrichello dava início a uma nova fase em sua carreira na Fórmula 1 ao testar pela primeira vez um carro da Ferrari. Quase duas décadas depois, em 2018, o piloto surpreendeu ao visitar novamente a escuderia em Maranello, revivendo memórias daquele período marcante. A passagem pela fábrica italiana serviu como lembrança de quando, liberado por Jackie Stewart — então diretor de sua equipe anterior —, Barrichello foi autorizado a começar os trabalhos técnicos com a Ferrari, mesmo ainda impedido de participar de ações promocionais devido ao contrato vigente.

Os testes aconteceram nos dias 1º, 2 e 3 de dezembro, no circuito de Fiorano, na Itália. Rubinho visitou as instalações em Maranello para confeccionar o molde do banco e conhecer a estrutura da equipe. Ele embarcou no aeroporto de Heathrow, em Londres, com destino a Bolonha, marcando oficialmente o início de sua trajetória com a escuderia italiana.

“É um sonho antigo que se realiza. Mas também nunca me senti tão preparado para esse desafio”, declarou o piloto na época, ainda em Cambridge, onde residia.

A programação na Ferrari envolveu a apresentação ao time do Reparto Corse, almoço com o diretor esportivo Jean Todt e reuniões técnicas. O engenheiro designado para acompanhar Barrichello foi Luca Baldisseri, que já trabalhava com Eddie Irvine.

Rubinho utilizou o modelo F399, carro que garantiu à Ferrari o título mundial de construtores naquele ano. Os três dias de testes serviram para adaptação ao ambiente e à metodologia de trabalho da equipe italiana.

Há 26 anos, Barrichello fez seu 1º teste com um carro da Ferrari

O novo carro da temporada seguinte, o F340 (que depois seria conhecido como F1-2000), só seria apresentado em janeiro. O modelo marcaria a segunda experiência da Ferrari com pneus Bridgestone, tema que, à época, foi comentado por Michael Schumacher, destacando a vantagem da McLaren, que já estava em sua segunda temporada com os compostos japoneses.

Outro ponto que marcou aquele momento foi a repercussão de uma declaração de Schumacher, que disse não estar decepcionado com Irvine por não ter vencido o campeonato. O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, sugeriu que o piloto alemão participasse de um curso de comunicação para evitar interpretações equivocadas de suas falas.

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