Notícias do Cruzeiro

Vaticano volta atrás na decisão sobre novo Papa

Na tarde desta quinta-feira (8), o Vaticano oficializou o início da dinastia de um novo Papa, tendo em vista o falecimento de Francisco. Diante da fumaça branca, simbolizando o consenso dos cardeais votantes, Robert Francis Prevost foi escolhido para suceder o cargo de maior prestígio da Igreja Católica. O detalhe curioso é que o sacerdote eleito sequer figurava no rol dos favoritos no conclave.

Os sinos da Capela Sistina tocaram, decretando que os 133 cardeais alinharam seus pensamentos em função da escolha de um novo Papa. Robert Francis Prevost, que escolheu como nome Leão XIV, surgiu na sacada da Basílica de São Pedro, sendo finalmente apresentado como novo pontífice. Para a surpresa de muitos, o líder da Igreja Católica superou nomes como os de Cardeal Robert Sarah e Pietro Parolin.

Natural de Chicago, nos Estados Unidos, Leão XIV tornou-se o primeiro Papa norte-americano a assumir o cargo de maior prestígio do catolicismo. Embora tenha origens de um povo em que sua maioria é devota do protestantismo, o sucessor de Francisco foge dos costumes conservadores. Isso porque construiu grande parte de sua trajetória religiosa na América Latina, especialmente no Peru.

Diante de suas renúncias religiosas, o mais novo Papa chegou a ocupar duas funções de extrema importância no Vaticano. Anteriormente, Prevost assumiu como prefeito do Dicastério para os Bispos, além de exercer com maestria o cargo de presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina. Em resumo, é considerado uma figura reformista, seguindo as mesmas crenças de Francisco.

Um pouco mais sobre o novo Papa

Formado em teologia na União Teológica Católica de Chicago, Robert Francis Prevost adentou na vida religiosa quando tinha apenas 22 anos. Aos 27, foi projetado à Roma, tendo concluído o curso de direito canônico na Universidade de São Tomás de Aquino. Em sua primeira jornada missionário, no Peru, o Papa em questão chegou a pedir desculpar públicas pelas injustiças cometidas no governo autoritário de Alberto Fujimori.

Alinhando suas crenças à sede de justiça, Leão XIV foi porta-voz de denúncias das vítimas de abuso sexual por parte de dois padres no Peru. Embora as documentações tenham sido encaminhadas ao Vaticano, as investigações não foram encerradas. Porém, a ação do Papa contribuiu para o afastamento de um dos acusados de violência sexual a crianças.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo